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Obra da alça de acesso à ponte da Rota Bioceânica está 30% executada

  • Foto do escritor: Radio Deixe me Viver
    Radio Deixe me Viver
  • 13 de ago.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 2 de set.

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A obra da alça de acesso à ponte da Rota Bioceânica, orçada em aproximadamente R$ 472 milhões, compreende um trecho de 13,1 quilômetros de rodovia para interligar a BR-267 à ponte sobre o rio em Porto Murtinho, teve um avanço de 30% na execução dos trabalhos.


Conforme divulgado pelo governo federal nesta terça-feira (12), o trabalho na infraestrutura da alça está 96% concluído, enquanto a mesoestrutura (pilares e travessas) está 65% concluída. O projeto prevê a construção de seis pontes e um viaduto.


O foco do trabalho, neste momento, está na execução da terraplenagem, que está 25% executada, com 5,79 quilômetros prontos, além da continuidade dos trabalhos nas obras de arte especiais.


Já foram compactados 438 mil metros cúbicos de aterro. E estamos executando as vigas pré-moldadas no pátio próximo à obra”, destaca o superintendente regional do DNIT no estado de Mato Grosso do Sul, Euro Nunes Varanis Junior.


a obra que envolve a construção do complexo aduaneiro e da alça de acesso iniciou no dia 20 de setembro. O anúncio foi feito pela ministra do Planejamento, Simone Tebet, que cumpria agenda no Estado.


A previsão, segundo a ministra, é que os trabalhos se estendam por dois anos, e a meta é que, ainda antes do final de seu terceiro mandato, o presidente Lula venha a Porto Murtinho para inaugurar tanto a alça de acesso quanto a ponte.


Os R$ 472 milhões estão sendo bancados integralmente pelo governo federal, e a obra da ponte, que deve custar pouco mais de meio bilhão de reais, está sendo custeada com recursos da hidrelétrica de Itaipu.


O resultado da licitação das obras de acesso foi oficializado pelo DNIT em 16 de novembro do ano passado, e o vencedor foi um consórcio denominado PDC Fronteira, formado pelas empreiteiras Caiapó, Paulitec e DP Barros, de Goiás e São Paulo, que venceram por oferecerem o menor preço.


A previsão é que sejam gerados, inicialmente, 280 postos de trabalho diretos e 160 indiretos. O canteiro de obras já estava sendo montado desde o começo de setembro, próximo à cidade de Porto Murtinho.


A Rota Bioceânica é um corredor rodoviário com extensão de 2,4 mil quilômetros que ligará os dois maiores oceanos do planeta, Atlântico e Pacífico, partindo do Brasil e chegando aos portos de Antofagasta e Iquique, no Chile, passando pelo Paraguai e pela Argentina.


O projeto, que começou a ser debatido em 2014 e foi iniciado em 2017, tem a promessa de ampliar a relação comercial do Estado com países asiáticos e sul-americanos.


Conforme estudo da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), os custos para o envio da produção sul-mato-grossense serão reduzidos, além do tempo de viagem, que será encurtado em até 17 dias rumo ao mercado asiático.


A Rota Bioceânica, segundo os mais otimistas, terá potencial para movimentar US$ 1,5 bilhão por ano em exportações de carnes, açúcar, farelo de soja e couros para os outros países por onde passará.


Colaborou Neri Kaspary e Leo Ribeiro

Com informações do Correio do Estado



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