A excelência demonstrada durante a última auditoria realizada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) rendeu à Polícia Científica de Mato Grosso do Sul um papel de destaque no curso de Perícia em Genética Forense com ênfase na formação de Gerente da Qualidade, ocorrido de 6 a 10 de maio em Brasília.
A auditoria, realizada no mês de abril no Instituto de Análises Laboratoriais Forenses (IALF) da instituição, confirmou a adesão do instituto aos altos padrões de qualidade exigidos, com uma avaliação minuciosa de todos os aspectos operacionais, desde a coleta de amostras até a documentação e manutenção de registros.
Em reconhecimento ao seu desempenho, a Polícia Científica foi convidada a compartilhar sua experiência no laboratório de Genética Forense sobre como alcançou um nível notável de total conformidade. Priscila Tognetti de Lima, chefe Divisão de Biologias e Bioquimicas (DBB) e perita criminal, representou o instituto.
"É uma honra compartilhar nossas práticas que garantem a integridade e a precisão dos processos forenses", disse Josemirtes Prado da Silva, diretora do IALF.
O evento contou com a presença de representantes de cada instituição dos 26 estados de perícia oficial do Brasil, proporcionando um fórum para a discussão de práticas de qualidade, auditorias internas e conformidade com normas internacionais, como a ISO 17025. Os participantes também discutiram técnicas de melhoria contínua, fortalecendo a rede de profissionais no campo da genética forense.
Esta participação demonstra o compromisso de Mato Grosso do Sul com a qualidade e o desenvolvimento contínuo das ciências forenses no país.
Os exames de DNA realizados pela Polícia Científica são fundamentais para a identificação de amostras biológicas coletadas de suspeitos e/ou vítimas, além de vestígios biológicos em locais de crime. Os vestígios de origem biológica recolhidos são levados ao laboratório, onde são submetidos a exames para a obtenção de perfis genéticos.
Estes perfis são utilizados para comparações futuras em bancos de dados de suspeitos ou diretamente com suspeitos identificados pela investigação. Além disso, o DNA forense é utilizado para estabelecer relações de paternidade em casos criminais e civis.
O Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG) e a Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG) da qual Mato Grosso do Sul e todos os estados do Brasil fazem parte, são coordenadas pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) é uma base de dados gerenciada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública do Brasil, que armazena perfis genéticos coletados em investigações criminais.
O BNPG auxilia na identificação de pessoas desaparecidas, na resolução de crimes, especialmente sexuais, e integra uma rede nacional para facilitar o intercâmbio de informações entre diferentes estados.
Maria Ester Jardim Rossoni, Comunicação Polícia Científica
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